atletas probiotica durante treino

O que fazer para melhorar seu VO2 máximo mais rápido

Melhorar o VO2 máximo é uma das formas mais eficazes de evoluir na performance esportiva. Esse indicador está diretamente ligado à capacidade do corpo em usar oxigênio durante o esforço físico. Com os estímulos certos, é possível aumentar essa capacidade de forma rápida e segura. Neste texto, mostramos como fazer isso com treino, estratégia e ciência.

O que é VO2 máximo e por que ele importa?

Quando falamos em melhorar a performance esportiva, ter mais fôlego nos treinos e competir com mais intensidade, o VO2 máximo é uma das primeiras variáveis que precisamos entender. Esse indicador representa o volume máximo de oxigênio que o nosso corpo é capaz de utilizar durante um exercício de alta intensidade. Em outras palavras, quanto maior o seu VO2 máximo, mais eficiente é o seu organismo em captar, transportar e utilizar oxigênio para gerar energia durante o esforço físico.

douglas durante treino de pace
O VO2 máximo é importante porque mede a aptidão cardiovascular e respiratória, indicando o volume máximo de oxigênio que o corpo consegue consumir e utilizar para gerar energia.

O VO2 máximo está diretamente relacionado à capacidade cardiorrespiratória e ao rendimento em modalidades de endurance como corrida, ciclismo, natação e triathlon. Atletas com níveis elevados conseguem manter ritmos mais altos por mais tempo, com menor sensação de fadiga, o que se traduz em ganhos de velocidade, resistência e recuperação.

Além do impacto direto na performance, o VO2 máximo também é um marcador confiável da saúde cardiovascular. Diversos estudos apontam que indivíduos com melhores valores apresentam menor risco de doenças cardíacas, metabólicas e até maior longevidade. Isso faz com que, independentemente do nível de prática esportiva, monitorar e buscar formas de otimizar esse parâmetro seja uma estratégia valiosa tanto para atletas quanto para quem busca qualidade de vida.

“Se você quer correr mais rápido, ter mais fôlego, melhorar performance em qualquer esporte e de quebra, viver mais e melhor, você precisa prestar atenção no seu VO2 máximo. Esse é um dos marcadores mais poderosos da sua capacidade física e saúde cardiovascular. Quanto maior ele for, mais oxigênio o seu corpo consegue usar de forma eficiente para que você se canse cada vez menos”.

Para os praticantes regulares de atividade física, entender o que influencia o VO2 máximo e como aprimorá-lo na rotina de treinos pode significar uma virada no desempenho. Não se trata apenas de treinar mais, mas de treinar com mais inteligência, respeitando a fisiologia e as respostas do corpo ao esforço. Nas próximas seções, vamos explorar exatamente como fazer isso.

Como melhorar o VO2 máximo: os três pilares do progresso

Para aumentar o VO2 máximo de forma eficiente, não basta apenas adicionar treinos aleatórios à rotina. A evolução depende de um conjunto de estratégias que envolvem como treinamos, quanto treinamos e quando treinamos. Esses três pilares, intensidade, volume e momento certo, formam a base para quem busca ganhos reais e sustentáveis na capacidade aeróbica.

O primeiro ponto é entender que o tipo de estímulo aplicado durante o treino influencia diretamente na resposta do organismo. Certas abordagens são mais eficazes do que outras para provocar adaptações cardiovasculares, respiratórias e musculares. Em paralelo, a frequência e a duração do treinamento precisam ser bem ajustadas para permitir progresso sem sobrecarga.

Mas tão importante quanto o estímulo e a carga é o momento de aplicar esse esforço. A sensibilidade do corpo ao treino varia de acordo com fatores como estresse, qualidade do sono e estado de recuperação. Ajustar o treino ao estado fisiológico do dia pode potencializar os resultados e reduzir o risco de lesões ou fadiga acumulada.

1# Método de treino: por que o HIIT é mais eficiente

Quando o objetivo é elevar o VO2 máximo com eficiência, o método de treino escolhido faz toda a diferença. Entre as opções disponíveis, o treinamento intervalado de alta intensidade, conhecido como HIIT, se destaca como a estratégia mais eficaz. Embora o treino contínuo em intensidade moderada também promova ganhos, os estudos mostram que os protocolos intervalados oferecem uma melhoria significativamente maior no VO2 máximo.

Isso acontece porque o HIIT submete o organismo a picos de esforço que exigem máxima utilização de oxigênio, forçando o sistema cardiovascular e muscular a se adaptar de maneira mais rápida e intensa. O estímulo é mais forte e, por isso, as adaptações fisiológicas também são mais expressivas.

Entre os diversos formatos de HIIT estudados, um protocolo específico tem se mostrado particularmente eficiente: o método 4×4. Ele é simples de aplicar e altamente eficaz. Consiste em quatro blocos de 4 minutos de esforço intenso, realizados entre 90 e 95% da capacidade máxima, com intervalos de descanso ativo de 2 a 4 minutos entre eles. Antes da parte principal, recomenda-se um aquecimento de 10 minutos e, ao final, uma desaceleração leve de 5 a 10 minutos. O método pode ser utilizado em diversas modalidades, como corrida, ciclismo, remo ou elíptico.

Esse tipo de estímulo provoca uma elevação intensa e rápida da frequência cardíaca, exigindo maior entrega de oxigênio pelos músculos, o que acelera o desenvolvimento da capacidade aeróbica. Além disso, o tempo total da sessão é relativamente curto, o que torna esse modelo de treino eficiente tanto em termos de resultado quanto de praticidade para quem tem rotina apertada.

“O HIIT aumentou mais o VO2 e diminuiu mais o colesterol total, assim como reduziu mais a glicemia em jejum do que o aeróbico contínuo, mostrando então que tem lá o seu interesse colocar o hit dentro do portfólio de treinos para quem busca saúde e melhora do VO2”.

Para atletas que buscam melhora de performance, adicionar sessões de HIIT, especialmente no formato 4×4, pode representar um avanço significativo na resistência, na velocidade e no rendimento geral. Mas para que o método funcione, é essencial respeitar a intensidade proposta, o esforço precisa ser alto o suficiente para gerar as adaptações desejadas. Nos próximos tópicos, vamos entender quantas vezes por semana esse tipo de treino deve ser incluído para atingir os melhores resultados.

2# Frequência ideal: quanto treino é suficiente?

Saber o tipo certo de treino para aumentar o VO2 máximo é apenas parte da equação. A frequência com que esse estímulo é aplicado também desempenha um papel essencial. Treinar pouco pode não gerar adaptações suficientes, enquanto treinar demais, sem o devido tempo de recuperação, pode levar à fadiga crônica e queda de performance. Encontrar esse equilíbrio é o que garante consistência e progresso ao longo do tempo.

Estudos mostram que realizar treinos intervalados de alta intensidade de duas a três vezes por semana durante um período de oito a dez semanas é suficiente para provocar uma melhora significativa no VO2 máximo. É importante lembrar que esse tipo de treino é exigente e o corpo precisa de tempo para assimilar o esforço. Por isso, uma boa distribuição entre intensidade e recuperação é fundamental.

“Os participantes treinaram oito semanas fazendo três sessões por semana. Funcionou super bem e eles viram uma enorme melhoria no seu VO2 máximo. […] A maior parte das pessoas vai ter um ganho enorme fazendo HIIT duas ou até três vezes por semana por um período de 8 a 10 semanas”.

Luciana Haddad – médica e atleta parceira Probiótica

Uma estratégia eficiente e sustentada por evidências é aplicar o princípio da distribuição polarizada. Nesse modelo, 80% do volume de treino é realizado em intensidade leve, com foco em desenvolvimento aeróbico e recuperação, enquanto apenas 20% é destinado a treinos intensos, como os intervalados. Esse tipo de organização permite manter uma alta carga semanal sem sobrecarregar o sistema fisiológico, favorecendo tanto a performance quanto a recuperação.

Para quem treina com menos frequência, como duas a três vezes por semana, o foco pode ser ajustado. Nesses casos, incluir pelo menos dois treinos intensos dentro da semana pode ser uma boa alternativa para garantir estímulos eficazes. A chave é respeitar os sinais do corpo, evitar acúmulo de fadiga e garantir que cada sessão seja executada com qualidade.

A individualização é essencial. Volume e intensidade devem ser ajustados com base na experiência de treino, objetivos pessoais, e nível de recuperação. O melhor programa de treinamento é aquele que pode ser mantido de forma consistente, sem gerar desgaste excessivo ou risco de lesão. Nos próximos tópicos, vamos abordar como o momento certo do treino pode acelerar ainda mais os ganhos.

3# A hora certa de treinar: usando o HRV como guia

Saber quando treinar pode ser tão importante quanto saber como e quanto. O corpo humano não responde da mesma forma a um estímulo intenso todos os dias. Fatores como estresse, sono, alimentação e carga de treinos anteriores influenciam diretamente a nossa capacidade de performar e se recuperar. Uma ferramenta útil para entender esse momento fisiológico é o HRV, ou variabilidade da frequência cardíaca.

Amanda Galarda ─ atleta parceira Probiótica

O HRV mede a variação entre os intervalos de batimentos do coração. Diferente do que muitos imaginam, um ritmo cardíaco saudável não é perfeitamente regular. Quanto maior essa variação, maior a ativação do sistema parassimpático, que está relacionado ao descanso e à recuperação. Um valor elevado de HRV geralmente indica que o corpo está recuperado e pronto para um treino intenso. Já um valor baixo pode sinalizar fadiga, estresse ou sobrecarga fisiológica.

Treinar em dias de HRV elevado pode otimizar os ganhos de performance, já que o corpo estará mais apto a lidar com cargas elevadas. Por outro lado, forçar treinos intensos em dias de HRV reduzido pode aumentar o risco de queda de rendimento e até lesões. Um estudo publicado em 2020 mostrou que atletas que ajustaram seus treinos com base nos dados de HRV tiveram o dobro do ganho no VO2 máximo em comparação com aqueles que seguiram um plano fixo, sem considerar essas variações.

Para quem utiliza relógios inteligentes ou sensores que medem HRV, a recomendação é verificar o dado pela manhã, em repouso. Se os níveis estiverem dentro do padrão individual, é um bom momento para realizar treinos intensos. Caso estejam abaixo do habitual, vale optar por um treino leve ou reorganizar a planilha com o treinador.

Esse ajuste do treino diariamente levou a um aumento significativamente maior do VO2 máximo quando comparado ao treino tradicional com uma planilha fixa. […] O tamanho do efeito foi de aproximadamente 0,4 para o treino guiado por HRV contra 0,21 no modelo convencional, ou seja, o dobro do efeito na velocidade do ganho do VO2 máximo.

Luciana Haddad – médica e atleta parceira Probiótica

Mesmo sem tecnologia, ainda é possível aplicar esse conceito. Observar sinais subjetivos como qualidade do sono, disposição ao acordar e sensação de fadiga é uma forma prática e acessível de avaliar o momento certo para treinar. Aprender a interpretar essas respostas do corpo pode fazer grande diferença nos resultados a médio e longo prazo. A seguir, vamos explorar como a nutrição e a suplementação podem potencializar ainda mais esse processo de adaptação.

Nutrição e suplementação como aliadas do desempenho

Para que o corpo responda bem aos treinos e consiga evoluir no VO2 máximo, é essencial garantir que ele tenha os recursos necessários para se adaptar. A carga de treinamento por si só não gera progresso. A adaptação depende da recuperação, da qualidade do sono, da alimentação e da disponibilidade de nutrientes-chave no organismo.

Entre os nutrientes com papel direto na modulação da resposta ao exercício, o ômega-3 tem ganhado destaque. Estudos recentes indicam que ele contribui para a melhora da função cardiovascular, reduz processos inflamatórios e favorece a plasticidade muscular. Tudo isso pode impactar positivamente na performance e na capacidade de recuperação entre sessões de treino intenso.

No entanto, a dieta típica da população brasileira costuma ter baixo consumo de ômega-3, principalmente das formas mais ativas, EPA e DHA, encontradas em peixes de águas frias. Por isso, a suplementação pode ser uma ferramenta útil, especialmente para atletas ou praticantes de atividades intensas que desejam potencializar os efeitos do treino.

A escolha do suplemento, nesse contexto, precisa ser criteriosa. A concentração dos ativos, a pureza do produto e a ausência de contaminantes como metais pesados são fatores que afetam diretamente a eficácia e a segurança da suplementação. Suplementos de alta qualidade garantem biodisponibilidade adequada e entregam o que prometem sem trazer riscos à saúde.

“Para você ter uma boa resposta no treino e potencializar seus ganhos de VO2 máximo, é fundamental que seu corpo esteja com todos os recursos necessários para se adaptar bem. E aí entra um nutriente que muita gente deixa de lado, que é o ômega-3”.

Luciana Haddad – médica e atleta parceira Probiótica

Ao incorporar o ômega-3 na rotina, aliado a um plano alimentar equilibrado e ajustado à carga de treinos, é possível criar um ambiente fisiológico mais propício à recuperação e à evolução da capacidade aeróbica. É mais um recurso a favor de quem busca desempenho e saúde de forma integrada. No próximo tópico, vamos resumir como combinar todas essas estratégias para alcançar resultados mais rápidos e sustentáveis no aumento do VO2 máximo.

alimentos ricos em omega 3
O ômega 3 está presente em peixes como salmão, cavala, sardinha e atum, além de sementes como chia, linhaça, nozes, abacate e algumas verduras em menor quantidade.

Aumentar o VO2 máximo exige estratégia, consistência e atenção ao corpo. Treinos intervalados, frequência adequada e momentos certos de aplicação fazem toda a diferença. Com o suporte da nutrição e ferramentas como o HRV, os resultados se tornam mais eficientes. Pequenos ajustes na rotina geram grandes impactos na performance e na saúde.

Suplementos para Performance, Bem-Estar e Saúde na Probiótica

Desde 1986, a Probiótica vem liderando o setor de suplementos com um foco inabalável em pesquisa e inovação. Trabalhando lado a lado com especialistas, criamos produtos que não só melhoram a performance física, mas também promovem o bem-estar e a saúde. Somos conhecidos por nosso compromisso com a qualidade e eficácia, sempre buscando maneiras de ajudar você a alcançar seus objetivos fitness com confiança.

Com portfólio completo integrado à rotina, incentivamos o Body Mover, aquelas pessoas que buscam conquistas reais e a melhor versão de si mesmas com saúde, bem-estar e equilíbrio, mantendo-se ativos com as mais diversas atividades físicas.

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